A minha sexualidade está a destruir o que sou.
Passa o homem a contruir a sua vida para um dia vir a descobrir que é mulher.
Conheci um cozinheiro que nunca provou os seus próprios bolos.
Sou a mulher que me ama a dizer "vem", mas fico-me porque sou cansado.
Sou o fico-me. E vou ficando, ficando. Sentado nesta cadeira, sem me mexer, deixando que o tempo me venha massajar a cara, tomar conta da minha face, mudando-a e acrescentando-lhe elementos consoante a sua inspiracao.
Conheci um artista que descobriu que o poder está na comunicacao e nunca mais falou.
Um dia estenderam-me a mao e eu escrevi sobre esse dia. Porque quando mais escrevo, mais penso e menos vivo. Menos aceito.
Estou em metamorfose, mas nunca em evolucao. Ando para a frente e para tras na linha do tempo. Para a frente e para trás, perdendo o equilíbrio, caindo e levantando-me. Faco feridas que se transformam em cicatrizes e desvanecem-se.
Quando os olhos verdes, os cabelos louros chamam por mim, o que é que eu faco? Nao faco nada. Porque estou em metamorfose e hoje nao sei o que sou.
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As cócegas podem fazer rir, mas também podem irritar muita gente.
"Seja bem-vindo quem vier por bem!" e "se à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa com a gente!"
1 comment:
a metamorfose não é evolução?
recuar para a frente e avançar pra trás é um tango pouco inteligente mas eficaz, já dizia o samuel úria e bem.
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