Entre o exemplo e a carencia
Segue a melancia para a mesa
De esfomeados em urgencia
De se comerem a cabeca.
Mais virus e veneno
Para o copo do amigo
Que se faz pequeno,
Sem umbigo
E sem medo.
Come-se o melao
Do prato do nosso irmao,
Lambusam-se os dedos
Daqueles que nao usam luvas,
Daqueles que nao usam lenco,
Daqueles que nao comiam uvas,
Daqueles a quem pertenco.
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