As cócegas podem fazer rir, mas também podem irritar muita gente.

"Seja bem-vindo quem vier por bem!" e "se à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa com a gente!"

Recomendação Sonora

Tuesday 4 December 2007

Yes, I believe so

O cenário é muito simples. É uma pequena estação de comboios, numa pequena terra.

Pode ver-se o edifício da estação a ocupar 3/5 na alta do palco. O edifício era laranja-acasanhado clarinho. Começa na Esquerda Alta (EA) e vai até à Direita Alta (DA

Na DA há um pequeno portão de ferro – um metro de altura, dois de comprimento – como um dos acessos à plataforma.

Na EA vê-se um letreiro em cima de uma porta a dizer "tickets". Na DA vemos uma casinha branca que diz "Toilets" no letreiro. Entre estes dois edifícios pode ver-se árvores e uma rua ao fundo, mas nada mais do que isso porque os edifícios "tickets" e "toilets" só são separados pelo portão pequeno.

Dois bancos debaixo do telhado da estação. O banco onde o VELHO está sentado fica na EA. O outro banco fica no Centro Alto (CA). Acima do banco da esquerda estão umas plantas envasadas no parapeitode uma janela. Mesmo no meio do palco, pendurado no telhado da estação, está um relógio redondo, clássico nas estações de comboio.


É uma manhã bonita de Julho. O relógio aponta um quarto para as nove. Ouve-se o som de um comboio muito barulhento inicialmente, mas que vai desaparecendo devagarinho. O VELHO está à boca de cena, no centro, coma sua bengala enquando olha para a a perna direita, como que à procura de alguém. Ouve-se passos e gente a falar, mas nada mais. O VELHO, no entanto não parece triste, mantendo o seu semblante neutro. Ele sobe e senta-se no banco do canto da cena, ficando assim a cena/plataforma completamente vazia. Ele tira um envelope de um dos bolsos do seu casaco e fica a olhar para ele, nas mãos. Tudo está calmo. De súbito, vemo um HOMEM a varrer o chão. Há algum lixo no chão, mas ele passa pela plataforma rapidamente deixando algum para mais tarde. Ele diz “Bom dia” ao passar pelo VELHO. Este responde-lhe educadamente. Volta tudo a ficar calmo. O relógio aponta treze minutos para as nove. Continua tudo calmo. O VELHO encosta-se para trás com a carta nas mãos. Parece ter-se perdido em pensamentos, enquanto olhava para o tecto.

JOVEM RAPARIGA: (entra a correr, e ao passar pelo pequeno portão bate-o com força, fazendo um enorme estrondo. Ela olha sem fôlego para a direita e depois para a esquerda. Ela olha para cima, para o relógio. Já desesperada e stressada)
FOOODAA-SEEE!!!!!

(...)

2 comments:

Teresa Raquel said...

Sensiblidade, inteligência, boas referências, tritura-se e no fim sabe a Cheesecake! É BOM. Até me admira não seres cabeçudo com estas caracteristicas tão bem personalizadas por ti. Adoro, e vou até Alcântara ou S.joão busca-la á Mané, imprimir custa dinheiro!
beijolo

Luís Lobão said...

O resto vem já de seguida ?