Glória ao Mundo e ao Futuro que nos pertence! Glória e Paz à Humanidade vencida pelos Monstros da História. Descanso aos mortos religiosos que viveram em missão. Beijos eternos àqueles que perderam os lábios, a língua, as cordas vocais e a Razão. Beijos aos mudos e aos desfigurados em prol da imagem perfeita. Amo-vos a todos porque não há nada melhor do que encontrar motivo para viver e morrer por uma causa.
Aos professores que querem ser ultrapassados pelos seus próprios alunos, a todos aqueles que não sabem falar, mas que ainda vão fazendo sons. A todos os senhores que controlam o vento para refrescar e que lutam contra aqueles que usam o mesmo vento para congelar. Aqueles que têm boas intenções e que dominam o saber. E que combinação fortíssima: ter boas intenções e saber!
Para que deixem de haver mães que se sintam abandonadas pelos filhos, para que nasçam Pais com amor para ser Pais. Para que haja música e filosofia gratuita para todos os seus filhos. Para que todos os sotaques e maneiras de escrever sejam todos vistos como UM, vistos como características – e não defeitos.
Para os ouvidos mal habituados, sujos pela cera propagada pela televisão e pelas palmadas do Mundo que vos ama e odeia. Para que continue a haver amigos esquecidos, mas jamais as emoções. Que se esqueçam os nomes, as frases e os títulos, mas jamais os sentimentos! Sentimentos que nos distinguem das outras espécies, que nos faz criar esta sociedade divina e omnipotente, que tanto pode criar como poder.
À Humanidade, que é o verdadeiro Deus, por criar e apagar, por ser crente e céptica, por ser demasiado grande nos seus erros e pequena em demasia nas suas responsabilidades. Por querer ser tudo e não ser nada. Por sermos este corpo feito de 70% de água, tal como o nosso Planeta. Por sermos o Planeta. Por o Planeta Terra ser a nossa Terra.
Tudo é nosso e tudo nos pertence.
Nascemos Puros, e por mais que nos aculturem, para o nosso planeta, a nossa Terra, iremos morrer Puros, como nascemos. Voltaremos sempre à nossa mãe, este berço que resiste aos nossos caprichos. Esta nossa mãe, que foi mãe de tudo o que pudemos aprender, mas que ainda tem de parir mais gente.
Desculpa, Mãe, mas os meus irmãos não sabem o que fazem.
E, ao mesmo tempo, sei que tens muito orgulho em todos nós, e de forma igual. E, no fundo, todos nós te amamos de forma igual. Aqueles que amam outra coisa, é porque acreditam que é outra coisa que está por detrás disto tudo – mas no fundo és sempre tu.
Glória à globalização emocional e às mãos dadas entre os pobres, ricos, eternos e efémeros.
Paz e Amor!
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6 comments:
Parir é a maior dor que uma mãe tem mas a mais prazeirosa após ter olhado para a tua carinha em cima do meu peito.
Orgulho de mãe que tentou sempre ensinar que na vida é " Paz e Amor "
Amo-te muito
Mãe
Podes mesmo crer que aquelas coisas se fartam de acontecer!
obrigada por leres =D
Beijinho**
E assim vais forçando o mundo a girar um pouco para o lado contrário.
Um texto legítimo digno de muito amor e carinho de todos os que o forem ler.
Paz e amor. Paz e amor. Paz e amor.
Amor para ti..? muitoooo
Vivam as mães (que se apoderam dos nossos computadores e têm conversas top-secret com os nossos amigos) !!!
Dá vontade de voltar aos 70's...!
O Esquilo gosta tanto de ti!
Faltará muito para o Dilúvio, parte II? É que de outra forma acho que isto não vai lá... pelo sim pelo não já comprei umas bóias!
Abraço!
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