Aos povos que tremem os Mundos visiveis e os que nos ultrapassam,
As mulheres que nos fazem perder os sentidos, as homens
Que me poem perguntas de raiz criativa, quero que me mostrem o caminho.
O caminho que sigo de olhos abertos com medo de os fechar.
Que me guiem sobre os vidros do destino, em pes descalcos de fantasia e emocao.
Que me levem para alem de onde ha paz e amor.
Que me levem para aquele sitio pegagoso,
Em que tudo se transforma em plasticina,
Envolvendo-nos naquela areia movedica que nos leva para baixo em direccao ao escuro,
Ao escuro que vejo de dia e de noite, que vejo de olhos abertos ou fechados,
Mas que sinto... sinto sem o tocar.
Envolve-me nesse teu suco vaginal que me faz querer fugir de desejo,
E envolve-me na saliva do homem que beijo,
Que o sexo nao tem sabor nem vontade.
Percebe o que estou a tentar dizer, descodifica o que digo
E leva-me contigo para a idade madura, escura
Aonde os vivos desejam voltar atras,
Ja que sou novo,
E so quero ir em frente.
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