
O empregado de mesa - Vim para cá estudar e preciso deste emprego para pagar o quarto. Eu acho que eles sabem disso, e por isso abusam. São clientes e mais clientes, mesas de oito pessoas a chegar, sem reserva! E nós temos de fazer o possível e o impossível. Ainda levamos com as queixas dos clientes, quando a culpa é dos incompetentes da cozinha, que demoram a cozinhar. Depois, ainda se acham no direito de restringir as nossas opções de refeição - nada com bacon ou frango. Isto é um absurdo! Não sei se consigo estudar assim, tenho muito mais hipóteses de sobrevivência a trabalhar nas horas calmas - mas para isso é preciso trabalhar a full-time. Se isto continua assim, nunca mais cá torno!
O cliente - A comida é pouca e ainda nos mandam olhares estranhos quando não damos gorjetas! Queriam gorjetas? Sejam competentes! Afinal de contas, eu também me esmero entre as 9:00 e às 17:00! Já não bastam os preços altos? Deixam-nos imenso tempo à espera, como se estivessem a aguardar o momento certo em que a comida fica fria para nos poderem vir entregar. Se isto continua assim, nunca mais cá volto!
A Entrevistadora - Vê, tanta hostilidade num dos seus restaurantes, já viu que pode acabar sem ter ninguém?
O Dono (tranquilo) - Não me parece...
A Entrevistadora (chocada) - Como não?
O Dono - Todos eles precisam de dinheiro. Todos eles precisam de mim.
4 comments:
Gigante espezinha Polegarzinho.
Ploff!
Bonita sociedade.
Inevitável...
Contudo o Immo tem o empregado mais sexy de Worcester!
Nunca estamos satisfeitos com porra nenhuma!
[ é tão verdade... "eish, vou comprar aquele livro de Marx, parece ser tão brutal"... no entanto Marx fica sempre no banco do metro no meu caminho para casa. ]
hmmm já vi isto em qualquer lado
Abraço
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