País sem paredes
Pescas com as redes
O peixe do mar
Que nunca deixou de te amar
Povo selvagem e ignorante
Guias-te na fé cegante
Caminhas por todas as estradas
Com as roupas do corpo rasgadas
Vento que sopra quando precisas
Forças da Terra em pequenas brisas
Batem no pano da tua vela
E deixas-te ir com ela
Ó, Povo de mendigos e pedintes
Que se matam por berlindes
Comem sempre com a mão
As sobras dos pedaços de pão
Bruto e sem modos,
Com unhas que nunca viram verniz
Nasces, trabalhas, morres
E, no entanto... és sempre feliz
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