Do lado esquerdo entra o jogador vestido de branco. Do outro lado, um vestido de azul. O juiz apita e começa a partida. O de branco serve, o azul responde, o branco envia, o azul estica-se e reenvia, o branco retribui, o azul devolve e é ponto. O azul fica clarinho. O Branco volta a servir e mata ponto directo. E com isto ganha uns tons azulados. É a vez do Azul claro servir. Eis que serve, o branco devolve com efeito, o azul responde, mas a bola bate na rede, mas - atenção! - ela passa para o outro lado, o branco estica-se todo e apanha. O azul vê a bola vir fraca mas deu para dar uma resposta forte e deu um esticão, o branco esticou-se todo mas não conseguiu. Ponto para o azul. O Azul ficou ainda mais claro. Volta a servir, o Azul, e é surpreendido por uma resposta fenomenal do branco que acaba por marcar ponto. Nisto, o branco ganha ainda mais tons azulados e escurece um pouco mais ainda.
O jogo seguiu-se e no final, o azul não sabia se era branco, e o branco também não sabia de que cor era. Na verdade, ninguém destinguia-os. O juíz também não os conseguia distinguir.
Assim, o juíz não pôde atribuir o prémio a ninguém. Acabou por ter de ficar com o prémio. Entrou no seu Porsche e nunca mais foi visto.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
É assim que funciona.
Post a Comment