hmm
No âmbito da disciplina de Teatro Contemporâneo, resolvi adiantar-me para o próximo ano lectivo, aonde começaremos a criar o nosso próprio trabalho (espectáculos) com a supervisão de um encenador qualificado. hmm... Pensei em fazer um musical, já que é uma coisa que vende bem e que, talvez também por isso, me irrita. Resolvi começar a compor músicas, para propor ao encenador que vier, um musical, pelo grupo escrito.
Para quem não sabe, o nosso ano, apesar de ter todo misturado três cursos principais (Acting, Community e Contemporary Theatre) - os tutores acreditam que as bases são as mesmas para qualquer um dos cursos, por isso primeiro ano igual para todos - comecei a falar com alguns colegas alunos do mesmo curso que eu. Temos gente motivada e que odeia a escola, achando que este primeiro ano é basicamente uma palhaçada, apesar de estarmos a aprender imenso. Temos gente que toca instrumentos, que teve canto lírico, dança, etc... Basicamente, temos encenadores, músicos, coreógrafos e luminotécnicos, para além de actores que somos todos. Numa forma de protesto contra a escola e a tão chamada "indústria", começamos a juntar grupos antes mesmo de a escola nos enfiar numa sala e nos chamar "turma". Ninguém do Teatro Contemporâneo tem pachorra para musicais e pantomimes, apesar de sermos capazes de apreciar um trabalho de qualidade, mas gostamos todos de música e principalmente de mudança.
A música que se segue basicamente relata a história de um tipo hmm que está basicamente na cadeira eléctrica. É um rascunho, obviamente, porque a música ganha todo o seu poder cantada duas vezes, se for por um coro com umas harmonias. Os slides no final das frases dá um cheirinho do que poderá ser. hmm uh Pronto, acho que é isto. Capaz.
Ah, chama-se "Dead Man Sitting", porque há um excelente filme chamado "Dead Man Walking", que é o que se gritava nos USA quando um homem começava a pisar o seu corredor da morte, antes de ser electrocutado - há um filme com esse nome. O Musical todo terá novos ritmos, já que não serei o único instrumentista, virados para o Jazz, flamenco, blues e pop. Uma coisa que não acontece no West End. Metem-me nojo e é a partir disso que eu trabalho.
I cannot see you through your eyes
The good seeds you don't want.
Deep deep inside a thousand million miles
Of naked land to plant.
Your sweaty mind keeps on running
Your thoughtful body sits on a chair.
The bones are cracking, the skin is burning
And the wind away blows your hair.
Do you remember being old
Wearing clothes and all that money buys?
You got the profit from what you've sold
And signed a contract with Paradise.
I cannot see you through your eyes
The good seeds you don't want.
Deep deep inside a thousand million miles
Of naked land to plant.
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5 comments:
Adorei ;) que o teu talento guie por caminhos de sucesso, liberdade e sorrisos... gostei mt, mm!***
Obrigada balbino ;) mas eu não estou numa fase menos boa... todos os dramas do mundo fossem assim! dá.me a sensação que as coisas menos boas me inspiram mais para escrever... é uma forma de desabafo! ;) mas ta tudo bem... boa sorte com esses estudos stranger ;)*
Muito fixe...mas desculpa, mesmo com harmonias, isso nunca poderia resultar numa música de um projecto de teatro musical!!! Já agora que carinhas são essas? esses trejeitos todos dão-te um ar de panisga, ou de um wanna be qualquer coisa, não sei bem o quê, mas o que quer que seja é bem rídiculo! Pára de fingir que és uma coisa que nunca foste nem serás...dedica-te à pesca! Saias-te melhor concerteza!
não percebi se o comment acima era no gozo.
I cannot see you through your eyes
The good seeds you don't want.
Deep deep inside a thousand million miles
Of naked land to plant.
gostei mesmo muito. e acho a ideia boa.
leva p'ra frente. do it.
ficas melhor a recitar e a cantar do que com a miuda ao colo com ar de bom namorado preocupado com o útero. colo e útero numa frase.
e o assunto é sério e agora vejo na tv e acabo por me rir.
o comment anterior coitado, equivale a spam.
*
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